Close

18 de março de 2014

Palco Giratório leva cultura para todas as regiões do Brasil

Mais de 120 cidades vão receber, a partir do dia 19 de março, a 17ª edição do Palco Giratório – projeto do Sesc que leva espetáculos culturais para todas as regiões do Brasil. Este ano, a bailarina, coreógrafa e pesquisadora Angel Vianna será homenageada em um Circuito Especial, com apresentação em 15 cidades. Aos 85 anos, ela é considerada a “dama da dança” no Brasil e trará ao Palco seu espetáculo “Qualquer coisa a gente muda”, coreografado por João Saldanha.

O lançamento do Palco Giratório acontece em Rondônia, no Teatro 1 do Sesc Esplanada. Novidade desta edição, o espetáculo de circo “Homens de Sola de Vento”, da companhia Cia Solas de Vento (SP), vai marcar a abertura, além de apresentações de teatro adulto “Viúva porém honesta” (Grupo Magiluth – PE), teatro de objetos “Louça Cinderella” (Cia Gente Falante – RS) e de dança “Do Repente” (Lamira Artes Cênicas – TO). Todas as apresentações serão gratuitas, mas feita uma campanha junto ao público para recolhimento de alimentos e roupas como ingresso, que serão doados às famílias desabrigadas pela cheia do Rio Madeira.

Já consolidado no cenário cultural brasileiro, o Palco Giratório levará 768 apresentações artísticas e mais de 1.200 horas de oficinas a 126 diferentes cidades – muitas delas de forma simultânea, percorrendo todos os estados brasileiros e contribuindo para uma política de descentralização e difusão das produções cênicas no país.

A cada ano, novos grupos teatrais são avaliados para entrar no projeto. Nesta edição, 20 companhias vindas de todas as regiões do Brasil foram criteriosamente selecionadas para participar e itinerar pelo país afora com seus espetáculos e manifestações artísticas.

Além das apresentações principais e do Circuito Especial, o evento conta com atividades paralelas junto ao público, como o Pensamento Giratório, espaço no qual são discutidos estudos culturais com a comunidade, as Aldeias , mostras locais de artes cênicas e outras manifestações culturais, além de Oficinas e Intercâmbios, encontros de grupos locais com um grupos integrantes do circuito para troca de ideias.

Homenagem à Angel Vianna

Considerada a “dama da dança” no Brasil, a 17ª edição do Palco Giratório vai homenagear Angel Vianna, de 85 anos, em um Circuito Especial. Angel iniciou seus estudos de balé clássico em 1948, no Ballet de Minas Gerais, com o professor Carlos Leite. Estudou escultura na Escola de Belas Artes da Universidade do Estado de Minas Gerais, dirigida por Alberto Veiga Guignard. Casou-se com Klauss Vianna em 1955, abriram a Escola Klauss Vianna e, em 1959, oficializaram a existência do Ballet Klauss Vianna, grupo de dança com tendências modernas. Em 2001, iniciou as aulas da sua Faculdade Angel Vianna, com a Graduação em Dança – bacharelado e licenciatura. Recebeu várias homenagens, condecorações e premiações, entre elas, o Prêmio Mambembe 1996 – Pelo total da Obra; a Comenda da Ordem ao Mérito Cultural, pela Presidência da República do Brasil (1999); o Diploma Orgulho Carioca, pela sua importância na vida cultural da Cidade do Rio de Janeiro (2000); entre outros. Em março de 2012 recebeu da Associação Paulista de de Críticos de Arte/APCA, prêmio pelo percurso em Dança.

O Palco em números

Ao longo de seus 17 anos de existência, o Palco Giratório se consolidou no cenário cultural levando uma grande variedade de gêneros e linguagens artísticas para um público diversificado de mais de 3 milhões de pessoas.

Ao todo, já foram 6.175 apresentações com teatro de rua, circo, dança entre outras linguagens artisticas – em instalações do Sesc, praças e outros espaços urbanos. Mais do que entretenimento, essa iniciativa tem como objetivo não só a troca de experiências e vivências entre os artistas, mas também a difusão de montagens regionais pelo país afora, além de criar oportunidades de inserção de artistas, produtores e técnicos no mercado de trabalho.

“O Palco Giratório perpetua a tradição mambembe, normalmente vinculada a gerações anteriores de atores que percorriam o Brasil, e sai do tradicional eixo sul, consolidando novas praças e ampliando as plateias” afirma Márcia Rodrigues, gerente de Cultura do Departamento Nacional do Sesc.

    
Como funcionam os projetos paralelos:

    
1) Aldeias: As aldeias são mostras locais de artes cênicas e outras manifestações culturais em geral. É uma ação formativa a partir de técnicas e processos criativos, aberta ao público interessado. As Aldeias acontecerão antes, durante e após a passagem do circuito em certas cidades (ao todo 36 aldeias). As aldeias são uma oportunidade para promover e incentivar as manifestações artísticas locais e fazer um intercâmbio entre artista e cultura;

2) Oficinas: serão ministradas por cada grupo e estarão abertas ao público interessado;

3) Intercâmbios: encontros de um grupo local (por onde o Palco Giratório passará) com um grupo integrante do circuito para troca de ideias, experiências, técnicas, metodologias e processos criativos, e para um assistirá aos espetáculos do outro;

4) Pensamento Giratório: um bate-papo em que a principal ideia do grupo a respeito de produção e linguagem teatral/artística é proposta para o público, não só dos grupos locais, mas para toda a comunidade;

    
Mais Informações:
CDN Comunicação Corporativa
Fábio Augusto (fabio.augusto@cdn.com.br / 21.3626-3780)
André Sant´Anna (andre.santanna@cdn.com.br / 21. 3626-3710)

 

(Fonte: Sesc, Palmas)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *